Ao longo dos anos aprendemos a enxergar os empreendimentos de engenharia e construção como seres vivos, ou seja, possuem vida própria. A quantidade de pessoas e empresas envolvidas e de situações previsíveis e imprevisíveis que ocorrem dia após dia de um empreendimento nos remete a essa condição.
A gestão de empreendimentos veio contribuir para que este ser seguisse os preceitos de qualidade e atendimento às necessidades aos seus envolvidos e do próprio empreendimento. Os principais envolvidos são o cliente, empreendedor, o investidor, a construtora, os projetistas e a gerenciadora.
Para se ter sucesso, a parte envolvida deve estar capacitada utilizando de forma assertiva as técnicas e ferramentas de gestão de empreendimentos. Isto vale para empreendimentos de qualquer porte ou complexidade.
Com o advento das boas práticas de gerenciamento de projetos, tais como as do PMI ®, as melhores técnicas e ferramentas estão disponibilizadas a todos estes envolvidos. Um empreendimento de sucesso garante que todos os envolvidos tenham sucesso também. É o ganha-ganha!
Desta forma, não deve caber apenas a empresa gerenciadora a função de gerenciar o empreendimento. Os outros envolvidos devem, dentro do seu espectro e de sua respectiva visão, gerenciar o empreendimento cercando todas as áreas de conhecimento. Cada parte interessada principal atua em prol do empreendimento e assim por consequência em benefício próprio nos aspectos da gestão de empreendimentos, já que o sucesso do empreendimento também será a todos.
No momento em que cada parte envolvida gerencia melhor dentro de sua amplitude de atuação, minimizando, dentro do possível, a redundância de atribuições, ganha o próprio empreendimento. Este ser vivo passa a criar situações imprevisíveis em menos frequência, pois estará domado por cada um dos principais envolvidos. O que temos visto são empreendimentos como seres vivos indomáveis e que acabam trazendo malefícios não desejados.
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